O sol daquele dia já ia alto e o frio de final de tarde começava a apertar, no entanto, o entusiasmo de encontrar novas caches deu ânimo suficiente aos exmágalos para, numa zona da cidade com vistas privilegiadas, darem início à "cachada".
A primeira, intitulada "Labirinto de Pedro e Inês", cujo GZ apontava para junto de um recente monumento conimbricense, revelou-se um verdadeiro quebra-cabeças e um teste à paciência. «1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, direita, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, esquerda, 1, 2, 3... ai que já me enganei! 1, 2, 3, 4...» Enquanto um andava neste conta e reconta, os outros (ou melhor dito, as outras) procuravam em todos os cantos e buracos onde a cache pudesse estar escondida. Andava o primeiro ainda a contar os azulejos, quando surge o alerta de "cache encontrada" num local bem disfarçado. Uma vez efetuado o registo na cache e recolocada no seu local, era hora de, sem demoras, irem procurar outra naquelas redondezas. Decidiram-se pela cache da "Quinta das Lágrimas" ali bem próximo. O caminho fez-se facilmente pelos jardins do hotel mas, inesperadamente, encontraram uma barreira à sua passagem que, no entanto, foi rapidamente transposta com a cobrança de uma entrada de €2,00 a cada exmágalo. Percorridos alguns metros dão de caras com a "Fonte dos Amores" e mais adiante com a "Fonte das Lágrimas", dois locais míticos da lendária história de Pedro e Inês. Mais alguns metros percorridos por caminhos labirínticos no meio do arvoredo e lá encontraram a cache onde, a propósito do tema do local, deixaram como objecto de troca um coração vermelho. O regresso ao calor dos respectivos lares foi feito já ao lusco-fusco mas ainda houve tempo para uma última admiração ao belo anfiteatro "Colina de Camões" ali junto às lendárias fontes.