quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

"Coimbrinhas" cachando no Natal


Os exmágalos Salomé, Rita e Carlitos com o intuito de queimarem as calorias ingeridas nesta época natalícia, foram em busca de novas caches na sua terra natal.
O sol daquele dia já ia alto e o frio de final de tarde começava a apertar, no entanto, o entusiasmo de encontrar novas caches deu ânimo suficiente aos exmágalos para, numa zona da cidade com vistas privilegiadas, darem início à "cachada".
A primeira, intitulada "Labirinto de Pedro e Inês", cujo GZ apontava para junto de um recente monumento conimbricense, revelou-se um verdadeiro quebra-cabeças e um teste à paciência. «1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, direita, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, esquerda, 1, 2, 3... ai que já me enganei! 1, 2, 3, 4...» Enquanto um andava neste conta e reconta, os outros (ou melhor dito, as outras) procuravam em todos os cantos e buracos onde a cache pudesse estar escondida. Andava o primeiro ainda a contar os azulejos, quando surge o alerta de "cache encontrada" num local bem disfarçado. Uma vez efetuado o registo na cache e recolocada no seu local, era hora de, sem demoras, irem procurar outra naquelas redondezas. Decidiram-se pela cache da "Quinta das Lágrimas" ali bem próximo. O caminho fez-se facilmente pelos jardins do hotel mas, inesperadamente, encontraram uma barreira à sua passagem que, no entanto, foi rapidamente transposta com a cobrança de uma entrada de €2,00 a cada exmágalo. Percorridos alguns metros dão de caras com a "Fonte dos Amores" e mais adiante com a "Fonte das Lágrimas", dois locais míticos da lendária história de Pedro e Inês. Mais alguns metros percorridos por caminhos labirínticos no meio do arvoredo e lá encontraram a cache onde, a propósito do tema do local, deixaram como objecto de troca um coração vermelho. O regresso ao calor dos respectivos lares foi feito já ao lusco-fusco mas ainda houve tempo para uma última admiração ao belo anfiteatro "Colina de Camões" ali junto às lendárias fontes.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

De novo no km 23 nas Aldeias Serranas da Lousã


«Km 23». Mais um dia em passeio pelo percurso com este nome idealizado pelo exmágalos, que percorre algumas das aldeias serranas da Lousã, e que este ano incluiu ainda a manutenção da cache colocada pelo grupo na aldeia de Catarredor.
A primeira e fugaz paragem, embora técnica para reforço de alguns alforges, foi na aldeia do Candal. Depois, já no km 23 da EN236, e debaixo de um céu que anunciava chuva a qualquer momento, deu-se início ao percurso pedestre de cerca de 8 km.
O trilho segue por entre a vegetação, por vezes bastante densa, onde os tons outonais sobressaem. O primeiro obstáculo à passagem do grupo foi constituído pela travessia de um “caudaloso” riacho que pôs à prova o equilibrismo de uns e a audácia de outros. O percurso decorreu sem mais sobressaltos sobre um denso manto de folhas caídas até à aldeia de Catarredor. O casario de xisto e as ruas estreitas e aparentemente abandonadas levaram-nos, por momentos, ao contacto com as gentes que ali habitam num misto de fantasia e desprendimento quase total. A cache escondida nas redondezas no ano anterior merecia uma manutenção mas, dado o acesso ao local se ter degradado, optaram por recolocá-la em zona próxima. Entretanto a ameaça de chuva concretizou-se pelo que o percurso seguinte até à aldeia de Vaqueirinho foi feito debaixo de alguma chuva que, no entanto, não esmoreceu o grupo. Aliás, o olhar cabisbaixo proporcionado pela precipitação deu ainda a oportunidade de poderem observar alguns singulares fungos bem como fotografarem aspectos de natureza morta que, pela sua rara beleza, davam “vida” ao trilho. O ponto alto seguinte foi o declive acentuado e escorregadio junto a um conjunto de seculares castanheiros onde, desta vez, pouco havia para colher. Antes de chegarem à aldeia do Talasnal, o grupo teve ainda uma prova de arriscado equilibrismo na transposição de uma escorregadia “muralha” feita de pedra. A visita a esta aldeia ficou marcada pela habitual passagem pelo restaurante “Ti Lena”, onde puderam recuperar forças e aquecer-se um pouco ao calor da lareira acesa. A passagem seguinte pelo bar “O Curral” mostrou-se igualmente reconfortante quer pelo ambiente decorativo quer pelos licores e demais líquidos, mais ou menos graduados, que ali foram servidos. Os saborosos “Talasnicos”, pequenos bolos tradicionais feitos à base de castanha, mel e amêndoa, também marcaram presença.
E porque se fazia tarde e a noite ameaçava cair, a descida até ao complexo da Nossa Senhora da Piedade foi feita já em passo apressado, apenas com uma breve paragem junto à Central Hidroeléctrica da Ermida para captar as cores vivas de algumas flores que nos canteiros despontavam.
O dia terminou no restaurante “O Burgo” onde, por entre saborosos petiscos e comida regional, foram fortalecidos os laços de amizade e relatado, aos restantes amigos que entretanto se tinham juntado, alguns dos episódios desse dia. Ficaram para a história, e em algumas partes do corpo, outras tantas quedas já habituais neste tipo de terreno e neste grupo de exmágalos.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Londres vista por dois exmágalos


Numa semana marcada por ameaças terroristas por toda a Europa e em especial na capital britânica, dois exmágalos aventuraram-se a percorrer ruas, parques, mercados, museus, abadias e catedrais de Londres, onde não faltou também a busca por algumas caixinhas aí escondidas.
O primeiro aspecto que os impressionou foi a simpatia geral dos ingleses que várias vezes os abordaram na rua quando tentavam localizar-se no mapa que tinham na mão. A mistura de culturas e raças, com destaque para a indiana, a multidão de pessoas que se entrecruza nas ruas e que se fazem transportar pelas infindáveis linhas do metropolitano (“tube”) foram outras características que ficaram marcadas na memória dos exmágalos.
A passagem pelos pontos mais turísticos de Londres preencheu quase totalmente os dias daquela semana, incluindo a visita de alguns dos principais museus e galerias de arte, cuja maioria é de entrada gratuita.
Aparentemente a prática de jogging e ciclismo parecem ser os desportos nacionais, tantas são as pessoas que a qualquer hora do dia ou da noite correm e pedalam nas ruas mas essencialmente nos bonitos, amplos e verdejantes parques e jardins espalhados pela cidade.
Andar nos míticos autocarros vermelhos de dois andares bem como assistir a um dos muitos musicais existentes nas dezenas de teatros de West End, foram outras experiências pelas quais os exmágalos quiseram forçosamente passar.
Outra característica são os inúmeros bares e pubs que proliferam pelos bairros típicos onde, ao fim da tarde e ainda em fato de trabalho, os londrinos se juntam em agradável convívio acompanhados das também míticas cervejas britânicas nas medidas avantajadas de 0,5 l (“pint”).
A condução à esquerda é outra “mania” dos ingleses. Este estranho hábito para os restantes europeus vem ainda do período medieval quando os cavaleiros preferiam viajar do lado esquerdo da estrada, controlando as rédeas do cavalo com a mão desse lado e deixando livre a mão direita para usar a espada, caso fossem atacados de surpresa durante a viagem. Mas por acaso estaremos nós ainda na idade média?! É que, embora a maioria das passadeiras tenha escrita no chão a indicação “LOOK LEFT”, atravessar uma qualquer rua de Londres torna-se para nós, europeus continentais, uma autêntica roleta russa, sujeitos a atropelamentos iminentes e a levar com impropérios na mais rebuscada língua de sua majestade!
A procura de caches (1, 2, 3, 4, 5) foi um ingrediente adicional da estada dos exmágalos que foi bastante dificultada pela quantidade de muggles que circulavam a toda a hora nas ruas, quer de dia quer de noite, e ainda pelas inúmeras câmaras de vigilância espalhadas pela cidade. Ou não fosse Londres considerada um dos três principais centros financeiros do mundo, e o principal da europa, bem como uma das cidades europeias mais povoadas.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Doce cachada em Elvas


Aproveitando uma nova passagem por Elvas, desta vez a propósito da realização do PortSugar® 2010 o encontro de coleccionadores promovido pelo CLUPAC – Clube de Coleccionadores de Pacotes de Açúcar, os exmágalos Salomé, Ritinha e Carlitos andaram cachando por esta cidade alentejana.
Depois do encontro de trocas e jantar convívio, os exmágalos foram no encalço de algumas das caches que tinham ficado por fazer da primeira vez que por aqui passaram. Embora a noite tivesse caído há muito, os seus olhos foram divinalmente “iluminados” tal foi a rapidez com que a cache surgiu nas suas mãos. Claro que a lanterna de bolso deu uma preciosa ajuda… Como a noite já ia longa, os exmágalos deram por bem empregue aquele serão e rumaram aos seus aposentos para um merecido descanso.
No dia seguinte, após a participação num peddy paper denominado Sugarpaper, onde tiveram a oportunidade de percorrer ruas e monumentos da cidade colectando mais alguns pacotes de açúcar, terminaram a manhã com um excelente almoço no restaurante Adega Regional.
Já de barriga cheia os exmágalos, após uma breve mas sempre reconfortante paragem para admirar o imponente Aqueduto da Amoreira, dirigiram-se ao Forte de Santa Luzia onde, mesmo sem planearem, foram integrados num grupo que já se encontrava a efectuar uma visita guiada ao mesmo. Tiveram direito a uma explicação pormenorizada sobre a importância das fortificações de Elvas nas batalhas ali travadas ao longo da história. Sem saberem que a cache escondida ali nas imediações tinha sido arquivada, foram depois no seu encalço. Esta não demorou muito a aparecer e, embora tenham estranhado encontrar o logbook por estrear, lá deixaram o registo da sua passagem bem como um brinde de quatro rodas. Claro que só se aperceberam de que aquela cache se encontrava desactivada quando quiseram registar no site a sua passagem e receberam do owner a indicação de que a cache que tinham encontrado não era suposto existir e que estaria a aguardar a sua recolha em próxima oportunidade. Talvez tenha sido a cache mais insólita que já tenham encontrado e só revela a qualidade destes exmágalos em “farejar” estas caixinhas pois que as encontram mesmo onde não era suposto existirem…
De seguida dirigiram-se ao Forte da Graça e aí depararam-se com um cenário de assombroso abandono! Ficaram maravilhados com aquela fortificação que os ia deixando mais empolgados à medida que iam avançando pelo seu interior, percorrendo escadarias e salas completamente abandonadas e expostas ao vandalismo. A cache apareceu logo de seguida, depois de contemplarem demoradamente a fantástica vista panorâmica de Elvas que se vislumbrava do alto daquele forte.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Parque Florestal de Monsanto


Foi ainda em dias de tempo de verão que os exmágalos Ritinha e Carlitos percorreram alguns dos caminhos do Parque Florestal de Monsanto, em Lisboa.
O ar saudável que ali se respira, contrasta claramente com a poluição a que os habitantes da capital estão diariamente sujeitos. Trata-se de um imenso espaço florestal com uma localização privilegiada e desafogada vista para a cidade e rio Tejo. Os inúmeros caminhos e circuitos de manutenção que o percorrem, bem como os diversos equipamentos desportivos ali construídos constituem óptimos convites para um passeio ou jogging ao final da tarde ou fim de semana.
Foi desta forma que os dois exmágalos, aproveitando para fazer um jogging ao final da tarde, foram igualmente procurar algumas caches que por ali se encontram escondidas.
Se da primeira cache, por se tratar de um UFO - Unidentified Flying Object, houve algum receio de se aproximarem, já na segunda estavam em terreno bem conhecido e próximo de um miradouro bem bucólico. A terceira cache, próxima do Anfiteatro Keil do Amaral, foi feita em local igualmente com uma vista fantástica sobre o rio Tejo, a ponte 25 de Abril e a estátua do Cristo Rei. A quarta cache só foi encontrada à segunda tentativa, duas semanas mais tarde, em local também muito interessante e óptimo para a manutenção do físico e da mente, tantas foram as conjecturas sobre as possíveis localizações desta difícil cache, que nem os esquilos que por ali saltitavam de ramo em ramo os auxiliaram na sua busca...

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Cachando na Praia da Claridade


Dia dedicado às caches, que começou logo com as cacheiras da Beira-Mar a cachar pela zona de Mira, não esquecendo a área de serviço entre Aveiro e Figueira da Foz. Destas caches, no entanto, não há registo fotográfico mas consta que as exmágalas Ermi e Salomé ainda andaram às voltas com uma delas mais enigmática.
Já na Figueira da Foz, e depois de um belo almoço em "família" na companhia dos exmágalos Ritinha e Carlitos, foi tempo de andar um pouco perdidos "às voltas" com a contagem das esquinas do Forte de Santa Catarina. Encontrada a cache, os exmágalos aproveitaram para deixar ali o TB "Picador de Caches", em cumprimento do seu objectivo. E pensar que este TB, no local onde o deixaram, estaria, há uns bons anos atrás (observar com atenção as fotos antigas do slide nº1), constantemente a ser fustigado pelo mar picado da Figueira. Mais tarde, após realizada a contabilidade das caches encontradas pelos exmágalos, esta viria a ser registada como a 200ª.
Rumando literalmente contra o vento de nortada que já se fazia sentir junto ao areal, os exmágalos quase que arrancavam as traves do passadiço para encontrar a segunda cache. Afinal estava bem mais acessível e ao alcance de quaisquer pés descalços que se enterrem na areia. No entanto, com tamanho entusiasmo, os exmágalos nem se recordaram que este era um Hotel de Trackables pelo que o deixaram sem o único hóspede de momento. Fica a promessa de lá voltarem e contribuir para a sua taxa de ocupação...
Abortada (para mais tarde) a cache do oásis da praia da claridade devido a uma muggle que não se incomodou com a presença apertada de duas geocachers que faziam equilibrismo e quase o pino, os exmágalos dirigiram-se então à cache do Fortim de Palheiros. Aqui nada de relevante se realça, não fosse o interesse histórico dos restos do monumento e o receio de uma amiga, residente nos prédios mesmo em frente, que algum dia lhe construam uma série de prédios no terreno e lhe tapem as vistas para o mar.
Já em pleno Jardim Parque Dr. Fernando Traqueia as contas de somar e subtrair levaram por duas vezes os exmágalos ao engano em direcção ao mar. Afinal a cache estava bem próxima e rapidamente, mas de forma dissimulada, lhe fizeram a "folha"...
De volta à cache do Oásis já não havia sinais de muggles. Foi então tempo de dar umas voltas pelas redondezas e em alguns minutos fizeram-na sair a custo do seu esconderijo.
O dia foi encerrado com um refrescante gelado numa esplanada com vista para o mar, imaginando um quente pôr-do-sol que com certeza mais tarde se poderia contemplar...

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

4 capitais do império austro-húngaro


Férias, viagem, europa central, 4 capitais, caches. Estes foram alguns dos ingredientes de mais uma viagem efectuada pelos exmágalos Ritinha e Carlitos à “cidade das cem torres” (Praga), à única capital de um país no mundo cujas fronteiras são dois países (Bratislava), e às duas mais importantes cidades capitais do antigo império austro-húngaro (Viena e Budapeste).
O circuito iniciou-se na capital da República Checa, onde os exmágalos tiveram a oportunidade de percorrer a pé as ruas e praças sempre apinhadas de turistas e de se maravilharem com o encanto desta cidade banhada pelo rio Moldava, cuja envolvência lhe confere um ambiente deveras romântico. Aqui, por entre alguma instabilidade atmosférica, foi possível encontrar quatro caches (1, 2, 3, 4), uma das quais virtual e em plena Ponte Carlos repleta de muggles.
A segunda paragem foi em Bratislava, capital da Eslováquia, onde apenas houve a oportunidade de percorrer algumas das ruas desta pitoresca cidade com as suas já famosas estátuas.
Viena revelou-se, aos olhos dos exmágalos, majestosa e imponente. A quantidade e grandiosidade dos monumentos e palácios bem como a organização e limpeza da cidade e ainda os jardins bem cuidados, foi o que mais surpreendeu. Percorrer a Ringstrasse com os seus impressionantes monumentos, foi como se visitassem um autêntico museu a céu aberto. Embora o tempo tenha sido escasso para admirar tantas maravilhas, os exmágalos conseguiram encontrar mais três caches (1, 2, 3) durante a sua visita à capital mais musical da Europa.
A caminho da capital da Hungria, visitaram a península de Tihany, situada no Lago Balaton, o maior da Europa central. Aqui logaram mais uma cache, desta feita uma earthcache, que lhes deu a conhecer as famosas formações rochosas de origem vulcânica chamadas geyserites.
Em Budapeste, à semelhança de Viena, os exmágalos encontraram uma cidade igualmente sumptuosa, não fosse esta cidade construída à semelhança da capital da Áustria, mas de aspecto mais descuidado e sujo. Em todo o caso, as visitas aos vários monumentos desta cidade, ou melhor dito, destas duas cidades, Buda e Peste, unidas pelas águas do Danúbio, revelaram-se surpreendentemente de grande interesse histórico e cultural. Destacam-se as visitas ao Parlamento, ao Bastião dos Pescadores e à Praça dos Heróis bem como o passeio nocturno pela cidade iluminada e a um dos miradouros de Buda. O cruzeiro realizado nas águas do Danúbio, com passagem pelas várias pontes que o atravessam, foi outro dos pontos altos. Os exmágalos puderam ainda encontrar mais quatro caches (1, 2, 3, 4) nesta maravilhosa capital, considerada também a pérola do Danúbio.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Às portas da Beira Baixa

Dois exmágalos, Ritinha e Carlitos, foram percorrer, durante quatro dias, algumas das rotas da Beira Baixa num circuito previamente planeado.
A primeira paragem foi junto às Portas do Ródão, em Vila Velha de Ródão, com algum "sofrimento" para o cachemobil, tal era a má qualidade do piso da "estrada" que os aconselharam a seguir. Abertas as portas, e de baixo de um sol abrasador, lá seguiram subindo ao Castelo do Rei Wamba onde, com uma magnífica vista para o rio Tejo e sob os olhares de várias aves de rapina, foi encontrada a primeira cache deste tour.
A paragem seguinte foi em Malpica do Tejo com mais uma prova todo-o-terreno para o cachemobil de cerca de 8 km que os levou a contemplar mais uma vez a beleza do rio Tejo.
O sol continuava bem forte lá no ar e, entre outros pedidos, dirigiram-se à capela de Sto António em Monforte da Beira onde rogaram por temperaturas mais amenas e aí "cacharam" uma cache bem disfarçada por entre a natureza.
Passando a aldeia de Rosmaninhal e já com saudades de mais umas alturas, alguém lançou o desafio de subir ao marco geodésico que surgia no horizonte. Do cimo dos seus 403 m a vista sobre os campos áridos foi a recompensa.
Em Segura, bem junto à fronteira com Espanha, os dois exmágalos tiveram a felicidade de encontrar mais uma cache num cenário único e bucólico, onde o rio Erges corre por essa linha que divide a península em duas nações. O caminho em direcção a Salvaterra do Extremo fez-se por terras de Espanha com passagem pela Barragem de Alcántara.
O programa do segundo dia incluía o percurso pedestre da Rota dos Abutres junto a Salvaterra do Extremo. Nos cerca de 10,5 km de extensão do percurso circular deixaram-se "esquecidas" algumas caches previstas fazer mas houve oportunidade para desfrutar das belas paisagens junto ao rio Erges e contemplar alguns dos abutres que nidificam na vizinhança do Castillo de Peñafiel, logo ali em território da Extremadura Espanhola. E como o calor continuava a apertar, nada como ir "beber" um pouco da humidade que a barragem da Toulica "transpirava". Pena que os dois exmágalos não tivessem tido a coragem de se refrescar nas suas águas. No entanto, a surpreendente aldeia histórica de Idanha-a-Velha e as suas gentes, quase sempre simpáticas, já os esperavam. Aqui o que também não lhes escapou foi mais uma cache que se comprovou, no entanto, estar muito bem disfarçada e por isso bem difícil de ser encontrada. Bem merecido foi o banho de final de tarde na piscina do Hotel nas Termas de Monfortinho.
O terceiro dia foi iniciado com mais um pequeno percurso pedestre (3 km) junto a Penha Garcia, intitulado "Rota dos Fósseis". Foi uma agradável surpresa este "vale encantado" que incluía o Castelo, a barragem, os moinhos de rodízio e os já esperados fósseis. Foi também ainda com a ajuda do Sr. Domingues, guardador daquelas relíquias de outros tempos, que aqui foram registadas mais duas caches (1, 2) para os exmágalos. A mítica aldeia histórica de Monsanto estava já no seu horizonte. As suas íngremes ruas foram percorridas com alguma demora, admirando as fantásticas casas graníticas que tanto caracterizam esta aldeia. E porque as alturas eram o objectivo final destes exmágalos, o caminho só terminou bem lá em cima junto ao marco geodésico do Castelo, assinalando os 763 m de altitude. A imensa paisagem que se alcançava era bem digna de ser contemplada! Pena foram as duas caches (1, 2) que teimosamente não apareceram! Ficou a promessa de lá voltarem, talvez com um maior número de olhos...
O quarto e último dia foi marcado pela passagem pelo cenário de mais uma albufeira, desta vez a da barragem Marechal Carmona, junto a Idanha-a-Nova. Esta construção singular, situada no rio Ponsul, projectada em 1935 pela então Junta Autónoma das Obras de Hidráulica Agrícola (J.A.O.H.A.), apresenta esculpido na estrutura principal um enorme Brasão Nacional Português. Por entre pequenos carreiros trilhados na densa vegetação, também aqui os exmágalos poderam encontrar mais uma cache, não sem que antes tivessem de se ver livres de alguns bichos rastejantes que se tinham agarrado às suas roupas.
O regresso a casa fez-se passando pelas aldeias de xisto de Sarzedas, onde os exmágalos foram "beber" à fonte local a última cache deste tour, e da Foz do Cobrão que merecerá seguramente uma futura visita mais demorada.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Geocaching - Caça ao tesouro do séc. XXI

Regista-se aqui uma reportagem vídeo sobre o geocaching produzida pelo Jornal de Notícias on-line. A peça acompanha um grupo de seis geocachers em busca de 6 caches pela zona da Lousã, tendo a particularidade de incluir a nossa cache escondida na aldeia do Catarredor que, como já era previsível, não foi fácil darem com ela! A nossa "menina" é a quinta cache. Podem ver a reportagem aqui.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Resultados do concurso fotográfico - À beira serra

A foto vencedora do concurso fotográfico do passeio à beira serra foi a seguinte:

"Inverno" - Autor: Teresa Couceiro


Parabéns à vencedora e um agradecimento especial a todos os amigos dos Exmágalos que participaram nesta votação!

Os resultados finais após a votação foram os seguintes:

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

À beira serra - Concurso Fotográfico

Está aberto o concurso para eleição da melhor foto do passeio realizado junto à Serra da Estrela, com passagem por Folgosinho, Linhares e Gouveia.
Para votar na foto que mais te agradar, que consta no slide seguinte, deverás escolher o nome da foto na zona de votação à direita do blogue e carregar em "Votar". Poderás fazê-lo até às 23:59 do próximo dia 3 de Março. Obrigado pela tua participação.


domingo, 21 de fevereiro de 2010

Um passeio surpresa... à beira serra

A combinação inicial era ir até à Freita, mas a organização decidiu mudar os planos perante a possibilidade de ir conhecer paisagens ainda não tão bem exploradas. Destino: Serra da Estrela. Com ameaços de chuva, saímos de Coimbra, em viatura a estrear, na direcção da aldeia de Folgosinho ainda nas fraldas da Serra. Não, não fomos almoçar ao famoso Albertino! (Como é possível? perguntarão alguns). Esperava-nos a Rota dos Galhardos, um percurso circular e relativamente fácil (11 km) que aproveita em grande parte o troço de duas calçadas romanas. Um pouco desorientados, já que fizemos o trajecto ao contrário do indicado, falhou-nos a Pedra Furada e a Cabeça do Faraó, mas não a cache planeada nos Moinhos da Fórnea. Terminado o percurso, visitado o castelo de Folgosinho e busca de mais uma cache, dirigimo-nos para o local de descanso, a recente unidade do INATEL na aldeia de Linhares, sendo apenas interpelados pelas "alminhas" à janela numa capela. A visita à aldeia de Linhares ficou para a manhã do dia seguinte e depois o destino foram os recantos de Gouveia. A terminar, uma visita aos “avós” que nos receberam tão amavelmente com um delicioso arroz doce e umas papas de milho acabadas de fazer!

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Resultados do concurso fotográfico - Alto Alentejo

A foto vencedora do concurso fotográfico do passeio pelo Alto Alentejo foi a seguinte:

"Calçada Desnudada" - Autor: Carlos Teixeira

Parabéns ao vencedor e um agradecimento especial a todos os amigos dos Exmágalos que participaram nesta votação!

Os resultados finais após a votação foram os seguintes:

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Alto Alentejo - Concurso Fotográfico

Está aberto o concurso para eleição da melhor foto do passeio realizado pelo Alto Alentejo.
Para votar na foto que mais te agradar, que consta no slide seguinte, deverás escolher o nome da foto na zona de votação à direita do blogue e carregar em "Votar". Poderás fazê-lo até às 23:59 do próximo dia 10 de Fevereiro. Obrigado pela tua participação.




domingo, 31 de janeiro de 2010

Alto Alentejo exmagalhado


Os exmágalos Ritinha e Carlitos meteram-se ao caminho e foram percorrer, numa semana invernil, terras do Alto Alentejo. Claro que aproveitaram para dar o gosto ao dedo e "exmagalhar" mais algumas caches.
A primeira paragem foi em Montemor-o-Novo onde, no seu castelo e debaixo de chuva, puderam encontrar uma cache a boiar no seu esconderijo. Seguiu-se Estremoz que, para além de uma visita no cachemobil pelo interior do castelo, não deu para conhecer convenientemente, dada a chuva intensa que se fazia sentir. Fica a promessa de lá voltarem. Em Borba o sol já espreitava pelo que houve oportunidade de fotografar a Fonte das Bicas.
Vila Viçosa estava igualmente no seu mapa, também pelas caches. Conheceram (por fora) o Museu do Mármore, instalado na antiga estação ferroviária, onde "exmagalharam" mais uma cache e de onde retiraram uma GeoCoin GeoPix. Foi debaixo de uma chuva diluvial que (teimosamente) logaram outra cache junto às muralhas do Castelo de Vila Viçosa e puderam deixar a sua "marca".
Elvas surpreendeu-os pela positiva... talvez porque o sol decidiu finalmente aparecer mas, em contrapartida, o frio começou a partir dali a ser um companheiro! Oportunidade para conhecer esta cidade muralhada e o seu imponente Aqueduto da Amoreira, e ainda coleccionar mais duas caches (1, 2).
Seguiu-se uma passagem rápida por Campo Maior e pela Albufeira do Caia, ali bem perto, para "exmagalhar" mais uma cache. Portalegre não lhes disse nada, por isso rumaram de imediato a Marvão. Aqui tiveram oportunidade de contactar mais de perto com as gentes locais e de calcorrear as ruas de casarios pitorescos no interior do seu imponente Castelo. O frio não os deteve e foi com afinco e determinação que percorreram a pé a Calçada Romana. Esta mostrou-lhes cores bonitas e próprias do ano, onde os sobreiros "desnudados" davam um sentido especial ao caminho que percorríam. Para além disso tiveram a oportunidade de "colher" uma joaninha em forma de Travel Bug, em mais uma cache. Após a descida da calçada e pouco depois de sairem da Portagem, visitaram ainda as ruínas da cidade romana de Ammaia. Já protegidos no cachemobil, houve tempo para logar mais duas caches: "One for the Road (246-1)", estrada esta ladeada de árvores que davam uma coreografia singular à paisagem; outra cache (toda encharcada) no Miradouro das Carreiras.
Seguiu-se Castelo de Vide com visita ao centro histórico, incluindo o castelo onde deram de caras com mais uma cache. A passagem embora rápida, tal era o vento gélido que se fazia sentir, pelo Miradouro de Nossa Senhora da Penha era obrigatória. Dali puderam ter uma perspectiva fantástica sobre Castelo de Vide e mais ao longe o imponente castelo de Marvão, mas também comprovaram que a cache que por ali estaria escondida já tinha levado sumiço, tal como anunciavam os anteriores logs desta cache.
Rumaram a Alter do Chão e num fim de tarde de tons bonitos mas frios logaram a cache situada na Coudelaria Alter-Real, local onde se cria o famoso cavalo Lusitano. Detiveram-se ainda por alguns instantes junto às ruínas do Castelo de Alter Pedroso. Aproveitaram ainda duas multi-caches (1, 2) para conhecer, dentro do cachemobil pois o frio lá fora apertava, alguns dos monumentos de Alter do Chão, incluindo o castelo muito bem preservado.
Iniciando a viagem de regresso a Lisboa, houve ainda tempo para parar o cachemobil junto à Ponte Romana de Vila Formosa, onde não conseguiram encontrar uma cache pois suspeitam que esta deva ter ido mesmo "rio abaixo"... Mais à frente, já em Ponte de Sôr, e igualmente à beira da estrada mais uma paragem, desta vez para apreciar uma invulgar capela, onde lhes foi "revelada" mais uma cache, e retemperar forças junto à nova zona ribeirinha. A Barragem de Montargil seguiu-se no percurso bem como a cache que encontraram junto às águas da albufeira.
Terminaram o programa da semana em Mora onde puderam maravilhar-se com a bicharada do Fluviário e logar mais uma cache nas suas imediações. Enquanto o sol se punha no horizonte desceram um pouco para junto das águas da pequena albufeira do Parque Ecológico do Gameiro e puderam contemplar e fotografar um deslumbrante pôr-do-sol alentejano!

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Resultados do Concurso Fotográfico de 2009

E a foto vencedora do concurso fotográfico do ano de 2009 foi a seguinte:


"Por um Olhar" - Autor: Carlos Teixeira
Parabéns ao vencedor e um agradecimento especial a todos os amigos dos Exmágalos que têm participado nestas votações!

Os resultados após a votação foram os seguintes:


quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Balanço e Concurso fotográfico - Ano 2009

Findo o ano de 2009 e passados mais de 8 meses após o lançamento deste blogue e do grupo Exmágalos, é altura de fazer um balanço e lançar um último concurso fotográfico relativo às fotos vencedoras dos concursos do ano transacto.

O Balanço

Alguns dos números apurados até ao final de 2009:

  • Nº de Exmágalos = 21
  • Nº de caches encontradas = 107
  • Nº de caches escondidas = 1
  • Nº de passeios com reportagem fotográfica = 15
  • Nº de concursos fotográficos = 7
  • Média de participantes por concurso = 33

O Concurso

Seguem-se as fotos a concurso para votação da melhor foto do ano de 2009 e que correspondem às fotos vencedoras dos concursos fotográficos aqui realizados ao longo do ano. Para votar na foto que mais te agradar deverás seleccionar o nome da foto na zona de votação à direita do blogue e carregar em "Votar".

A votação termina às 23:59 do dia 27 de Janeiro. Os Exmágalos agradecem a tua participação!


segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Resultados do Concurso Fotográfico extraordinário

As três fotos mais votadas neste concurso fotográfico foram as seguintes:

L6 - "Riscos de Pedra" - Autor: Carlos Teixeira


L11 - "O Adormecer do Areão" - Autor: Ermi


L8 - "Torres até ao Céu" - Autor: Carlos Teixeira


Os Exmágalos agradecem mais uma vez a todos os amigos a contribuição nesta votação, que teve os seguintes resultados:

domingo, 10 de janeiro de 2010

Concurso Fotográfico Extraordinário - Fotos soltas

Durante o ano de 2009 foram realizados por Exmágalos, isoladamente ou em grupo, alguns passeios para os quais não foram realizados concursos fotográficos específicos dessas caminhadas. Por forma a contemplar, na selecção do ano, também algumas das belas fotografias tiradas nesses passeios, propomos a votação das melhores dessas fotos. Assim, do conjunto de 15 fotos a seguir apresentadas, propostas a votação pelos Exmágalos participantes, convidamos-te a votar nas melhores fotos para ti. Desta vez, dada a quantidade de fotos, poderás seleccionar várias ao mesmo tempo, caso consideres haver mais do que uma a receber o título de "melhor foto".
No final serão seleccionadas as 3 fotos mais votadas. A votação termina às 23:59 do dia 17 de Janeiro.
Os Exmágalos agradecem a tua participação!