«Km 23». Mais um dia em passeio pelo percurso com este nome idealizado pelo exmágalos, que percorre algumas das aldeias serranas da Lousã, e que este ano incluiu ainda a manutenção da cache colocada pelo grupo na aldeia de Catarredor.
A primeira e fugaz paragem, embora técnica para reforço de alguns alforges, foi na aldeia do Candal. Depois, já no km 23 da EN236, e debaixo de um céu que anunciava chuva a qualquer momento, deu-se início ao percurso pedestre de cerca de 8 km.
O trilho segue por entre a vegetação, por vezes bastante densa, onde os tons outonais sobressaem. O primeiro obstáculo à passagem do grupo foi constituído pela travessia de um “caudaloso” riacho que pôs à prova o equilibrismo de uns e a audácia de outros. O percurso decorreu sem mais sobressaltos sobre um denso manto de folhas caídas até à aldeia de Catarredor. O casario de xisto e as ruas estreitas e aparentemente abandonadas levaram-nos, por momentos, ao contacto com as gentes que ali habitam num misto de fantasia e desprendimento quase total. A cache escondida nas redondezas no ano anterior merecia uma manutenção mas, dado o acesso ao local se ter degradado, optaram por recolocá-la em zona próxima. Entretanto a ameaça de chuva concretizou-se pelo que o percurso seguinte até à aldeia de Vaqueirinho foi feito debaixo de alguma chuva que, no entanto, não esmoreceu o grupo. Aliás, o olhar cabisbaixo proporcionado pela precipitação deu ainda a oportunidade de poderem observar alguns singulares fungos bem como fotografarem aspectos de natureza morta que, pela sua rara beleza, davam “vida” ao trilho. O ponto alto seguinte foi o declive acentuado e escorregadio junto a um conjunto de seculares castanheiros onde, desta vez, pouco havia para colher. Antes de chegarem à aldeia do Talasnal, o grupo teve ainda uma prova de arriscado equilibrismo na transposição de uma escorregadia “muralha” feita de pedra. A visita a esta aldeia ficou marcada pela habitual passagem pelo restaurante “Ti Lena”, onde puderam recuperar forças e aquecer-se um pouco ao calor da lareira acesa. A passagem seguinte pelo bar “O Curral” mostrou-se igualmente reconfortante quer pelo ambiente decorativo quer pelos licores e demais líquidos, mais ou menos graduados, que ali foram servidos. Os saborosos “Talasnicos”, pequenos bolos tradicionais feitos à base de castanha, mel e amêndoa, também marcaram presença.
E porque se fazia tarde e a noite ameaçava cair, a descida até ao complexo da Nossa Senhora da Piedade foi feita já em passo apressado, apenas com uma breve paragem junto à Central Hidroeléctrica da Ermida para captar as cores vivas de algumas flores que nos canteiros despontavam.
O dia terminou no restaurante “O Burgo” onde, por entre saborosos petiscos e comida regional, foram fortalecidos os laços de amizade e relatado, aos restantes amigos que entretanto se tinham juntado, alguns dos episódios desse dia. Ficaram para a história, e em algumas partes do corpo, outras tantas quedas já habituais neste tipo de terreno e neste grupo de exmágalos.
A primeira e fugaz paragem, embora técnica para reforço de alguns alforges, foi na aldeia do Candal. Depois, já no km 23 da EN236, e debaixo de um céu que anunciava chuva a qualquer momento, deu-se início ao percurso pedestre de cerca de 8 km.
O trilho segue por entre a vegetação, por vezes bastante densa, onde os tons outonais sobressaem. O primeiro obstáculo à passagem do grupo foi constituído pela travessia de um “caudaloso” riacho que pôs à prova o equilibrismo de uns e a audácia de outros. O percurso decorreu sem mais sobressaltos sobre um denso manto de folhas caídas até à aldeia de Catarredor. O casario de xisto e as ruas estreitas e aparentemente abandonadas levaram-nos, por momentos, ao contacto com as gentes que ali habitam num misto de fantasia e desprendimento quase total. A cache escondida nas redondezas no ano anterior merecia uma manutenção mas, dado o acesso ao local se ter degradado, optaram por recolocá-la em zona próxima. Entretanto a ameaça de chuva concretizou-se pelo que o percurso seguinte até à aldeia de Vaqueirinho foi feito debaixo de alguma chuva que, no entanto, não esmoreceu o grupo. Aliás, o olhar cabisbaixo proporcionado pela precipitação deu ainda a oportunidade de poderem observar alguns singulares fungos bem como fotografarem aspectos de natureza morta que, pela sua rara beleza, davam “vida” ao trilho. O ponto alto seguinte foi o declive acentuado e escorregadio junto a um conjunto de seculares castanheiros onde, desta vez, pouco havia para colher. Antes de chegarem à aldeia do Talasnal, o grupo teve ainda uma prova de arriscado equilibrismo na transposição de uma escorregadia “muralha” feita de pedra. A visita a esta aldeia ficou marcada pela habitual passagem pelo restaurante “Ti Lena”, onde puderam recuperar forças e aquecer-se um pouco ao calor da lareira acesa. A passagem seguinte pelo bar “O Curral” mostrou-se igualmente reconfortante quer pelo ambiente decorativo quer pelos licores e demais líquidos, mais ou menos graduados, que ali foram servidos. Os saborosos “Talasnicos”, pequenos bolos tradicionais feitos à base de castanha, mel e amêndoa, também marcaram presença.
E porque se fazia tarde e a noite ameaçava cair, a descida até ao complexo da Nossa Senhora da Piedade foi feita já em passo apressado, apenas com uma breve paragem junto à Central Hidroeléctrica da Ermida para captar as cores vivas de algumas flores que nos canteiros despontavam.
O dia terminou no restaurante “O Burgo” onde, por entre saborosos petiscos e comida regional, foram fortalecidos os laços de amizade e relatado, aos restantes amigos que entretanto se tinham juntado, alguns dos episódios desse dia. Ficaram para a história, e em algumas partes do corpo, outras tantas quedas já habituais neste tipo de terreno e neste grupo de exmágalos.
1 comentário:
Fabulosa selecção, mais uma vez, parabéns! Mais um belo dia passado na Serra da Lousã, pelo nosso Km 23!
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